“É livre a manifestação do pensamento e da expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sendo vedado o anonimato. (CF 88).”

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Lula manda em tudo?

A verdade é uma combinação
do acordo que a maioria faz”
( uma frase de personagem da novela da Globo)

Lula e o PT são  a maioria?
       
Lula se livrou de Marta e impõe Haddad
Via Jorge Roriz | | URL: http://wp.me/p6Q8u-cmW

Lula liquidou Marta com a ligeireza de quem tira um cisco da roupa; vem aí o leninista de família…

Luiz Inácio Apedeuta da Silva liquidou a candidatura de Marta Suplicy (PT-SP) à Prefeitura de São Paulo assim como quem esmaga um piolho ou se livra de um cisco na roupa. É visível que ela não tem disposição nem subjetiva nem objetiva de enfrentar o “coroné”, o dono do partido.

Lula quer Fernando Haddad disputando o cargo. Eis aí uma evidência do que chamam “modernidade” da candidatura à Prefeitura de São Paulo do atual ministro da Educação. Vai ser o nome do partido na base do dedaço. Será porque Lula quer e ponto final. A operação está dando certo. O nome de Haddad já foi adotado por todos os colunistas de esquerda da imprensa paulistana — e quase todos eles são de esquerda…

A situação de Marta, que já era muito difícil tendo Lula como adversário interno, piorou muito depois que Mário Moyses, seu braço-direito, foi preso pela Operação Voucher, da Polícia Federal. No petismo, acham que a candidatura foi ferida de morte. Não que sua vida fosse ser muito fácil caso decidisse enfrentar o Babalorixá de Banânia. Agora, dá-se internamente a situação por liquidada.

Haddad, o trapalhão mais superfaturado do petismo, será vendido como a renovação da política paulista — ou, mais especificamente, paulistana. É um petista legítimo. Poucos encarnam como ele a mistificação do partido e sabem fabricar números fantasiosos para seduzir incautos, como se verá ainda hoje neste blog. Nunca antes na história destepaiz alguém criou tantas universidades virtuais como Haddad.

Lula leva a sério a máxima de que o primeiro dever do estadista é a traição. O esmagamento público a que Marta está sendo submetida pelo lulismo é a forma como a máquina trata “alguém de dentro” que decidiu resistir à vontade do chefe. Imaginem quando eles decidem destruir a reputação de quem não é da turma…

Vem por aí o bom moço, o leninista de família, com cara de bom genro. A tese é a seguinte: se Lula conseguiu emplacar Dilma, então elege quem bem entender. A ver.

Por Reinaldo Azevedo

Nota de Vítima da Lei: não entendo sobre política e não estou aqui para fazer a defesa de Marta Suplicy. O que pretendo destacar está grifado em vermelho, no texto de Reinaldo Azevedo.
Parece que Lula tudo pode e seus “cumpanheros” também. Abaixo, coloco endereços de postagens que mostram o porquê da minha revolta e angústia.

1.      STF: cochilo para Cesare Battisti; atenção para o PT. E mais "Ronaldinhos - http://vitimadalei.blogspot.com/2011/08/stf-cochilo-para-cesare-battisti.html
2.        O PT quer, o PT pode . E Tarso também. http://vitimadalei.blogspot.com/2011/07/o-pt-quer-o-pt-pode-e-tarso-tambem.html
3.      Lula: o espertalhão mente e o STF cala
4.      Alegando que deveria ter sido Embargos Declaratórios, minha luta de mais de 30 anos foi anulada pelo Ministro Joaquim Barbosa e seus pares.
Mas há contradição?
http://vitimadalei.blogspot.com/2011/08/embargos-de-declaracao-confusao-no.html


As Decisões do ministro Joaquim Barbosa AQUI

Nota: Voltei a reler o artigo de Augusto Nunes e não sei o que pensar, já que coloquei no livro “Por que acredito em lobisomem” a discussão entre os ministros Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. Enviei um exemplar para o ministro Barbosa cerca de um ano antes da decisão; que veio após meu advogado pedir urgência devido a minha idade. 
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Frei Betto sempre sabe como votará o ministro Joaquim

O bom currículo não teria serventia se não tivesse causado “boa impressão” a Frei Betto, que foi assessor especial de Lula nos dois primeiros anos de governo. “Temos um modo muito parecido de ver as coisas”, contou a um amigo. Decerto disse isso a Lula. Doutor em povo, o chefe nem precisou sair às ruas para resolver que o advogado que nunca julgara um processo seria juiz da corte suprema. O indicado já estava de toga quando emergiu a informação ausente do currículo: é um brigão vocacional.
Antes da discussão com Gilmar, desentendeu-se com quase todos os outros. Impaciente com quem dele diverge, capaz de descobrir provocações por trás de cumprimentos banais, pronto para enxergar relâmpagos racistas em céu de brigadeiro, vive à beira de um ataque de nervos. “Ô, Joaquim, tu tem de superar essa mania de perseguição”, aconselhou-o Lula, rindo, num jantar na casa do ministro Eros Grau. “Bola pra frente e para de se sentir vítima porque tu foi o primeiro negro a chegar lá (meu grifo). Eu só tenho quatro dedos, não tenho diploma universitário e não sou perseguido.
Como Lula não lê, não sabe que o ‘primeiro negro a chegar lá’ foi o terceiro. Antes dele, passaram pelo STF Hermenegildo de Barros (1919 a 1937) e Pedro Lessa (1907 a 1921). Isso também é bem menos relevante que a decisiva cadeia de amizades: Lula confia em Frei Betto, e Frei Betto se entende muito bem com o ministro. O ex-assessor criticou severamente o escândalo do mensalão. Relator do caso, Barbosa processou todo mundo. Frei Betto é contra a extradição de Cesare Battisti. O mais veemente defensor do bandido foi Barbosa.”
“Ele nunca diz o que pensa antes de votar. Mas é fácil adivinhar o que vai fazer. Basta saber a opinião do padrinho.”




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“É preciso entender que as leis servem apenas para orientar a nossa convivência, como sociedade. Mas nosso comportamento como pessoas depende de nossos valores, do uso de nosso discernimento e da nossa liberdade. Não dependemos de governos, partidos e líderes para sermos honestos e verdadeiros. Os valores morais é que nos mostram o caminho do bem e da verdade, são eles que impedem o ser humano de praticar atos ilícitos. Quando não são importantes na vida das pessoas, não há sistema que impeça um lamaçal de corrupção e de maldades.

Caráter, consciência, amor à verdade e ao próximo, generosidade, fidelidade, responsabilidade, respeito ao alheio, senso de justiça, são essas as virtudes que comandam a vida pública. Abandoná-las é decisão pessoal. Toda culpa é pessoal. Ela é decorrente do mau uso da liberdade. A culpa é tão intransferível quanto as virtudes. Nossa luta é convencer nosso povo a se comportar de acordo com essa visão ética. Por isso devemos sempre querer que os culpados sejam punidos.” (Sandra Cavalcanti, professora e jornalista, foi deputada federal constituinte.- O Estado de S.Paulo)

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,os-culpados--devem-ser-punidos-,798388,0.htm