À medida que a lei é afrontada com tal vigor e que o malfeito vira um instrumento corriqueiro da ação política, os brasileiros têm expropriada a sua cidadania. Se para eles, todo excluído é cidadão, que mal há em considerar todo cidadão um excluído?(Reinaldo Azevedo)
Tarso Genro ressuscita, na prática, a tese de que crimes cometidos por petistas são virtudes. Ou o Brasil acaba com o PT, ou o PT acaba com o Brasil!
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Foto da internet |
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), fez uma defesa contundente do diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Hideraldo Caron, durante entrevista à imprensa (quarta-feira, 20) na sede da Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e Televisão (Agert). “Eu conheço ele (Caron) há 30 anos e duvido que tenha cometido alguma ilegalidade por motivo doloso ou por interesse próprio”, afirmou o governador, que, no entanto, sugeriu que o petista deixe o cargo. “Eu digo mais: eu, se fosse ele, eu saía de lá para ajudar a presidente (Dilma Rousseff) a criar um novo ambiente.”
Tarso também considerou estranho que as denúncias tenham aparecido agora. Lembrou que investigações feitas pela Polícia Federal (PF) quando era ministro da Justiça não detectaram nada. “Para evitar que se crie uma situação de denuncismo generalizado, é preciso separar o que é corrupção, o que é denúncia de alguém que não está satisfeito e o que é denúncia política.”
Minha nota:
Também estranho que investigações feitas pela Polícia Federal (PF) quando Tarso Genro era ministro da Justiça “não tenham detectado nada.”
No meu caso, foi o Judiciário que legalizou ato ilegal do Município de Porto Alegre/RS, ao liberar o repasse de todas as parcelas vincendas ao devedor infiel.
O repasse de verbas do negócio fraudulento foi feito através de ato jurídico datado em 18 de dezembro de 2000.
21/07/2011 às 5:53
O crime como uma categoria política
O PT se consolidou com a fantasia de que um partido — e, dentro desse partido, um homem, o pai — seria o porta-voz dos excluídos, que, afinal, estariam reivindicando a sua cidadania. De modo emblemático, Lula passou várias antevésperas de Natal em companhia dos catadores de papelão, tornados “cidadãos-recicladores”. Estava anunciando, diante de uma imprensa freqüentemente basbaque, que excluídos também são cidadãos, ainda que dentro de sua exclusão. Um líder e um partido, ungidos pela necessidade de “mudar o Brasil”, podem atropelar leis, moralidade, costumes, valores, tudo… Estão imbuídos de uma missão.
Minha nota: e se a "missão" for comprar um prédio para uma escola, não importa se ele está ou não indisponibilizado pelo judiciário, pois o negócio será feito de qualquer jeito, sem escrúpulo. E como sempre se dizem "honestos", alegam a boa-fé. E os ministros do STF aceitam.
Por onde anda a Justiça?
Está aleijada?
Apurem bem os ouvidos. Ouve-se já certo sussurro. Talvez se torne um alarido. Mas o que é isso? O que será que será que andam suspirando pelas alcovas e sussurrando em versos e trovas? O que será, que será que andam combinando no breu das tocas, que andam acendendo velas nos becos e já estão falando alto pelos botecos? O que será, que será que não tem conserto nem nunca terá? O que não tem tamanho… Cito este plágio que Chico Buarque fez de Cecília Meireles (Romanceiro da Inconfidência) para emprestar, assim, certa grandeza poético-dramática a mais uma conspiração dos petistas contra a moralidade, o dinheiro público, a decência e tudo o mais que vocês julgarem adequado a homens de bem. (grifo de vítimadalei)
(...)
Setores do PT estão pedindo, em suma, que tudo fique como está. Seu esforço em favor da impunidade, no entanto, teria, sim, uma raiz ética, entendem? Insistir na investigação pode prejudicar o partido, a convivência com os aliados, a agenda que o governo tem pela frente, incluindo, obviamente, os pacotes sociais destinados a combater a miséria. Tarso chegou a indagar por que essas notícias só apareceram agora… Conhecedor da arte de desestabilizar governos (como experimentou Yeda Crusius), ele conspira em favor da impunidade ao sugerir que há uma conspiração contra os patriotas do Ministério dos Transportes…
(...)
À medida que a lei é afrontada com tal vigor e que o malfeito vira um instrumento corriqueiro da ação política, os brasileiros têm expropriada a sua cidadania. Se para eles, todo excluído é cidadão, que mal há em considerar todo cidadão um excluído?
Por Reinaldo Azevedo
Fonte:
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Nota: sou aposentada por LER – Lesão por Esforço Repetitivo; por isso não consigo ficar digitando. Reproduzo parte de vários artigos encontrados na internet (colocando os créditos) e alguns dos jornalistas Ricardo Setti, Políbio Braga e de Reinaldo Azevedo, visto que eles se encaixam àquilo que eu gostaria de escrever e minhas mãos impedem pela dor física que sinto, além da dor psicológica.
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Também pergunto: “O que será, que será que andam combinando no breu das tocas” , pois ainda existe um julgamento a ser feito pelo STJ.
Esse processo está no Supremo desde 2004. Muitos outros entraram depois dele e já foram julgados.
No meu, houve várias trocas de Relator.
Agora, o processo interposto por Tarso Genrro, quando prefeito, está a cargo do relator Ricardo Villas Bôas Cueva, recentemente escolhido pela presidente Dilma...do PT.
Espero que esse processo seja julgado o mais rápido, pois já estou completando 65 anos de idade.
Sei que, se ele for analisado por um relator com espirito de justiça, e que a Turma acompanhe o justo, eu ganharei.
Um outro processo, de dano moral, que também tinha como garantia o mesmo prédio ( vejam a petulância do devedor ) em questão, não foi julgado pelo ministro Joaquim Barbosa, que alegou
“AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF. Agravo regimental a que se nega provimento.
Excelentíssimo ministro Joaquim Barbosa, pergunto-lhe se a justiça é justa quando, por...não sei explicar ... um processo é deixado de ser analisado, de ser lido todo o prequestionamento dentro dele contido, por ter sido remetido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul como agravo regimental. Acho que o Tribunal Gaucho já poderia ter feito essa observação. Apelaríamos então, com o nome certo.
Na verdade, se o Judiciário Gaúcho não tivesse também cometido um erro, quando não aceitou o registro da penhora através da gratuidade a qual eu tinha direito, os Embargos de Terceiros não existiriam.
Portanto, me declaro Vítima da Lei!
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